A ausência de mulheres entre os doze discípulos incomodou algumas pessoas,
mas havia muitas mulheres entre os seguidores de Jesus.
Jesus não tratava as mulheres como os outros Judeus da época;
Ele as tratava com dignidade, como pessoas de valor.
Maria Madalena era uma antiga servidora de Jesus,
que certamente merecia ser chamada de Discispula.
Sendo uma mulher enérgica, impulsiva e cuidadosa, ela não somente viajava com Jesus,
Mas também contribuía com as necessidades do grupo.
Esteve presente no episódio da crucificação e no da ressurreição, quando, a caminho para ungir o corpo de Jesus na manhã de Domingo, descobriu o túmulo vazio. Maria foi a primeira pessoa a ver Jesus depois da sua ressurreição.
Maria Madalena é um caloroso exemplo de uma vida agradecida. Ela foi milagrosamente liberta por Jesus, que expulsou dela sete demônios.
Em todas as citações ao seu respeito, é possível vislumbrar, por meio de suas atitudes, o apreço que ela demonstrava pela liberdade que Cristo lhe dera. Tal liberdade permitiu que ela permanecesse ao pé da cruz de Cristo, quando todos os discípulos, exceto João, esconderam-se de medo.
Depois da morte de Jesus, ela planejou prestar todas honrarias ao mestre, ungindo o corpo dEle.
Como os demais seguidores, ela não esperava a ressurreição física do Filho de Deus, mas alegrou-se grandemente ao descobrir que ele havia RESSUSCITADO.
A fé de Maria não era complicada, mas simples e genuína.
Ela estava mais preocupada em crer e obedecer do que para entender todas as coisas.
Jesus honrou a fé inocente dessa mulher, aparecendo para ela antes de mostrar-se aos demais, e confiando-lhe a primeira mensagem de sua ressurreição.